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‘Nobel’ ambiental criado por príncipe William anuncia primeiros vencedores

Earthshot Prize irá premiar com 1 milhão de libras cinco projetos voltados para a proteção do meio ambiente por ano até 2030

Por Da Redação 18 out 2021, 16h43

Criado pelo príncipe William para recompensar pessoas que pensam em soluções para ajudar o meio ambiente, o Earthshot Prize anunciou no último domingo, 17, seus primeiros cinco vencedores.

Em uma cerimônia em Londres, o duque de Cambridge anunciou os cinco projetos que receberão o prêmio de 1 milhão de libras. O evento contou com participação de nomes como Emma Watson e Emma Thompson e apresentações de Ed Sheeran e Coldplay.

Como se tratava de um evento voltado ao meio ambiente, nenhum plástico foi utilizado na construção do palco. Além disso, os convidados foram estimulados a “pensar no meio ambiente” quando fossem escolher suas roupas e a energia usada nas apresentações foi gerada através de 60 ciclistas que pedalaram em bicicletas adaptadas.

Em uma transmissão exibida durante a cerimônia, o príncipe William alertou que a próxima década será um divisor de águas no combate ao clima e que, apesar de não parecer tempo suficiente, confia na capacidade da humanidade em encontrar soluções nesse período.

No início da semana, o duque de Cambridge já havia sugerido que os esforços feitos para o turismo espacial deveriam ser direcionados para a recuperação do planeta.

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O nome do prêmio faz referência ao plano do ex-presidente americano John F. Kennedy, que prometeu levar um homem à Lua no prazo máximo de 10 anos, nos anos 1960. A cada ano, até 2030, o Earthshot irá premiar cinco projetos que estão trabalhando para procurar soluções para os problemas ambientais do planeta.

Os vencedores

Os primeiros vencedores foram escolhidos por um painel formado por 15 juízes, que incluía o naturalista David Attenborough, a atriz Cate Blanchett e a cantora Shakira. Ao todo, foram cinco categorias contempladas. 

Na primeira categoria, destinada a proteger e restaurar a natureza, o vencedor foi um projeto da Costa Rica que paga cidadãos locais para restaurar ecossistemas naturais, levando a um renascimento das florestas tropicais. O país já desmatou a grande maioria de sua área verde, porém tem se tornado modelo de reflorestamento ao conseguir dobrar o número de árvores em todo o seu território. 

A segunda categoria, relacionada à limpeza do ar, destacou o projeto de Takachar, na Índia, que criou uma máquina portátil que transforma resíduos agrícolas em fertilizantes, evitando que agricultores queimem seus campos e causem poluição do ar. 

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Já na categoria relacionada à proteção dos oceanos, dois amigos das Bahamas levaram o prêmio por projetar tanques especiais responsáveis por cultivar corais até 50 vezes mais rápido do que normalmente ocorre na natureza.

Por fim, os dois últimos ganhadores são da Itália, um destinado a um mundo livre de resíduos e o outro a uma recomposição do clima. O primeiro é um projeto criado na cidade de Milão que tem como objetivo coletar alimentos não utilizados e distribuí-los a quem mais precisa, reduzindo drasticamente o desperdício no combate à fome. 

O segundo, que além da Itália engloba também a Tailândia e a Alemanha, consiste na utilização de energia renovável para fazer hidrogênio a partir da molécula da água. Apesar de ser um gás limpo, o hidrogênio geralmente é produzido pela queima de combustíveis fósseis. 

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